Várzea Alegre – Marchantes prometem parar de abater se não conseguirem transferência para Juazeiro do Norte.

Marchantes de Várzea Alegre se sentem prejudicados com o matadouro de Iguatu, e querem mudar para abater em Juazeiro do Norte. Indignados eles clamam apenas por uma licença para que possam transportar os animais abatidos.
No final da tarde desta quarta-feira 08, os marchantes de Várzea Alegre mais uma vez se sentaram no salão de atos da secretaria de educação para tentar de forma coletiva chegar a um denominador comum da novela “Matadouro”.

Joan Ferreira da Silva (Manim) é um dos marchantes que a 32 anos está no ramo e que está à frente da categoria para tentar organizar e buscar uma solução para esse problema que se estende a bastante tempo já.

Segundo o Manim o problema é que os profissionais que trabalham com venda de carne na cidade estão sendo prejudicados desde que o matadouro local fechou suas portas. A partir daí o abatimento foi transferido para a cidade de Iguatu e aí é onde mora o problema.

Os animais abatidos no Iguatu são despescados em parte, é o que afirma o Manim. Peças como sangria, coro, rabada, carne da alcatra parte das vísceras ficam para o proprietário do abatedouro, e isso causa um verdadeiro prejuízo aos marchantes, sem contar que os mesmos ainda pagam pela matança.

Para o Manim o matadouro de Iguatu além dos problemas já citados ainda deixa a desejar na qualidade e na inspeção do gado. Por essas razões todas é que o gado de Várzea Alegre a (03) três semanas está sendo morto na cidade de Juazeiro do Norte. Onde os marchantes classificam o abatedouro como higiênico organizado e que oferece os direitos que cada dono de gado tem.

Aí outro problema surge, é que o abatedouro de Juazeiro mesmo com a organização e a higiene ainda não dispõe do Serviço de Inspeção Estadual – SIE. O que impede o mesmo fazer a entrega dos animais abatidos lá. Para que isso aconteça o matadouro de Juazeiro precisa que os marchantes de Várzea Alegre consigam uma licença judicial para que possa ser feita a entrega pelo matadouro.

E na tentativa de conseguir essa licença os marchantes irão até a promotoria nesta quinta-feira 09, para ver se conseguem a tal licença judicial para transporte do gado abatido. Uma vez não conseguido os profissionais irão paralisar o abatimento de carne bovina na cidade até que uma posição seja tomada.


De uma coisa os marchantes já teem certeza não querem voltar a abater na cidade de Iguatu. A luta será para ficar abatendo em Juazeiro. E na busca de melhor organizar a categoria os mesmos já pensam firmemente em criarem uma associação que possa melhor falar pela categoria. 

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