Estado registra 4 mortes por microcefalia em 2016

O Ceará contabiliza, até o momento, quatro mortes confirmadas por microcefalia decorrentes de infecção congênita, ou seja, cujos diagnósticos foram conclusivos para ligação com o vírus zika ou outro agente infeccioso. No total, sete ocorrências da anomalia sob as mesmas circunstâncias foram confirmadas no Estado, de acordo com boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria da Saúde (Sesa).

Um dos óbitos foi registrado no município de Tejuçuoca, o único em que foi realmente constatada a ação do vírus zika, enquanto os outros três ocorreram em Fortaleza, nos quais ainda há dúvidas sobre o agente infeccioso motivador do quadro neurológico. Há ainda outras duas mortes sob investigação, sendo uma em Canindé e outra em Crateús.
Dos sete casos confirmados de microcefalia, cinco partiram de Fortaleza, um no Eusébio e um em Tejuçuoca. A Secretaria da Saúde diferencia-os em quatro grupos. O primeiro deles, trata de recém-nascidos com a anomalia relacionada à infecção congênita, que soma quatro confirmações, e outras 216 crianças sob investigação.
O segundo grupo contempla natimortos com microcefalia e/ou malformações do sistema nervoso central sugestivas de infecção, que traz uma confirmação. Outro aspecto trata de aborto espontâneo sugestivo de infecção, que ainda não apresentou notificações, enquanto o último quadro trata do diagnóstico da anomalia ainda em fetos, contando com duas confirmações e outros 18 casos em análise.
Totalizando os números, o Ceará notificou, até o último dia 29 de janeiro, 251 suspeitas nos quatro grupos, o que representa um aumento de 22 casos em relação ao boletim divulgado anteriormente pela Sesa, quando 229 suspeitas haviam sido observadas. Os registros partem de 59 municípios cearenses.

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