Um dos óbitos foi registrado no
município de Tejuçuoca, o único em que foi realmente constatada a ação do vírus
zika, enquanto os outros três ocorreram em Fortaleza, nos quais ainda há
dúvidas sobre o agente infeccioso motivador do quadro neurológico. Há ainda
outras duas mortes sob investigação, sendo uma em Canindé e outra em Crateús.
Dos sete casos confirmados de
microcefalia, cinco partiram de Fortaleza, um no Eusébio e um em Tejuçuoca. A
Secretaria da Saúde diferencia-os em quatro grupos. O primeiro deles, trata de
recém-nascidos com a anomalia relacionada à infecção congênita, que soma quatro
confirmações, e outras 216 crianças sob investigação.
O segundo grupo contempla natimortos com
microcefalia e/ou malformações do sistema nervoso central sugestivas de
infecção, que traz uma confirmação. Outro aspecto trata de aborto espontâneo
sugestivo de infecção, que ainda não apresentou notificações, enquanto o último
quadro trata do diagnóstico da anomalia ainda em fetos, contando com duas
confirmações e outros 18 casos em análise.
Totalizando os números, o Ceará
notificou, até o último dia 29 de janeiro, 251 suspeitas nos quatro grupos, o
que representa um aumento de 22 casos em relação ao boletim divulgado
anteriormente pela Sesa, quando 229 suspeitas haviam sido observadas. Os
registros partem de 59 municípios cearenses.
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